segunda-feira, 22 de junho de 2009

3 A razão para a não adopção do Methodo Portuguez Castilho ( Methodo de Leitura Repentina )é que, na verdade era pouco inovador do ponto de vista didáctico, pedagogicamente alterava a situação existente.
Castilho revelou-se favorável à universalização de uma instrução elementar, para a qual a leitura e a escrita são meios e não fins. Neste sentido sugeriu várias dimensões curriculares que integrassem uma instrução básica, como condição de cidadania:
Os mestres mantinham alguma resistência a outros métodos antes, de ser demonstrado que o que aprenderam não era o melhor. Castilho defendia que saber ler não é um luxo mas uma necessidade impreterível da civilização. Ele defendia que o estado devia criar as condições para que os alunos pudessem frequentar o ensino público. Castilho entendia que devia de haver apenas um único sistema de ensino todos deviam aprender por um só livro. Para Castilho a cultura não é apenas cultura literária ele defendia a fundação de colégios divididos em duas secções, uma para cada sexo, no âmbito distrital, edificados de raiz, que satisfizessem plena e harmonicamente todos os requisitos da educação física, da educação moral e da cultura intelectual, tendo aulas, ginásio, equitação, natação, capela teatro (representações, dança e música), museus história natural, horto botânico, gabinete de física, laboratório de física, oficinas de misteres manuais, bibliotecas, classes de desenho, gravura, escultura etc. Uma questão importante que Castilho entendia estar ao alcance dos mestres e que segundo Castilho a cultura a este nível só podia ser garantida através de um ministério de instrução. Castilho revelou -se também a favor da instrução de adultos e encetou estratégias de escolas móveis de influência britânica.

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